
Diante das dificuldades que empresas enfrentam para obter crédito no sistema financeiro tradicional, alternativas como a tokenização de ativos ganham força. A Raketo é uma das principais plataformas brasileiras a utilizar esse modelo, que permite fracionar contratos em partes menores e acessíveis a investidores.
Protocolos baseados em blockchain
Fred Santoro, CEO da Raketo, lidera a iniciativa com foco em inovação, segurança e transparência. A empresa trabalha com contratos como notas comerciais e SCPs, que são transformados em tokens e disponibilizados para investimento por meio de protocolos baseados em blockchain. “Conseguimos garantir, com segurança e transparência, que o investidor seja dono daquele pedaço do contrato”, afirma. Todas as operações seguem normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que assegura respaldo jurídico.
Captação inédita no mundo
Um dos cases mais emblemáticos da plataforma é a captação realizada para o Hard Rock Café São Paulo, considerada inédita no mundo. “É uma rodada de crowdfunding com uma marca global. Estruturamos o negócio de forma atrativa para o investidor de varejo, com início de pagamento em 12 meses e vencimento em 36”, explica Santoro.
Novo formato enfrenta alguns desafios
Apesar do avanço — a plataforma já reúne mais de 46 mil investidores —, o CEO destaca dois grandes desafios: ampliar a educação sobre tokenização e atrair projetos qualificados. “O mercado ainda está em fase de aprendizado. Precisamos mostrar que essa é uma alternativa segura, acessível e com potencial de retorno real.”
A proposta da Raketo é criar uma terceira via para o financiamento empresarial, conectando empresas que precisam de capital a investidores que buscam novas oportunidades.
Quer saber mais? Ouça a entrevista completa com Fred Santoro em nossas plataformas.
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