O mercado imobiliário brasileiro vive um momento de crescimento e transformação. Com consumidores mais exigentes e digitalização acelerada, empresas e profissionais do setor precisam apostar em inovação, experiência e personalização para se destacar.
Empresa aposta em tecnologia
Para Maythe Faria, fundadora da 6Aluga, a tecnologia é o motor da escalabilidade. “Criamos uma estrutura que permite ao corretor focar nas vendas enquanto a operação e os custos ficam com a startup. Isso traz eficiência e previsibilidade para um mercado marcado pela sazonalidade”, explica. A empreendedora também destaca a mudança no perfil do cliente: “Com os juros altos, muitos optam por alugar em vez de comprar — mas de forma estratégica, buscando praticidade e retorno.”
Essa nova lógica de consumo, aliada à valorização de mercados regionais e nichos de alto padrão, abre espaço para um modelo mais consultivo e orientado por dados. Nesse cenário, a tecnologia caminha ao lado da personalização, e o corretor se torna mais do que um intermediador: assume o papel de especialista e parceiro do cliente.
O perfil do corretor de imóveis mudou
Em João Pessoa, o cenário é especialmente promissor, segundo Rayner Holmes, fundador da Holmes Imóveis. “A cidade vive um boom de valorização, com novos empreendimentos e atenção nacional, especialmente na orla e no alto padrão”, afirma. Projetos como o Polo Cabo Branco e o parque aquático previsto para 2026 tendem a atrair um público ainda mais exigente.
Para Holmes, destacar-se exige mais do que vender imóveis — é preciso oferecer curadoria, confiança e visão estratégica. “O corretor moderno deve entender de marketing, direito, economia e arquitetura. E mais do que tudo: precisa entregar experiência, com atendimento consultivo e personalizado”, conclui.
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