A neurociência tem ganhado espaço como ferramenta estratégica para os negócios, ao oferecer uma compreensão mais profunda do comportamento humano. Aplicada ao marketing, às vendas e à comunicação, essa abordagem vem ajudando empresas a tomarem decisões mais assertivas, aumentarem sua competitividade e oferecerem experiências mais eficazes aos consumidores.
Fred Ribas, copywriter profissional e CMO da Kamalleoon, destaca que a chamada neurociência do consumidor estuda os mecanismos de decisão e pode ser aplicada a áreas como negociação, desenvolvimento de produtos e copywriting. “As empresas que compreendem como influenciar decisões têm um grande diferencial competitivo”, afirma. Ribas também aponta os seis fatores que impulsionam decisões de compra: egocentrismo, estímulo visual, contraste, início e fim, tangibilidade e simplicidade. “Toda decisão de compra nasce de uma insatisfação. Conhecer esses gatilhos torna a abordagem mais eficaz e persuasiva”, complementa.
Francys Resstel Del Hoiyo, especialista em Neurobusiness, ressalta que a modelagem comportamental baseada em ciência tem transformado o modo como marcas se posicionam. “Compreender o funcionamento do cérebro e os códigos culturais permite criar experiências mais impactantes. As empresas que dominarem essa conexão entre ciência e negócio terão uma vantagem real”, explica. Para ele, a economia da experiência exige mais do que um bom produto — é preciso encantar o consumidor com experiências emocionais únicas e personalizadas.
Na prática, a neurociência já tem sido usada para prever comportamentos, segmentar o mercado com mais precisão e aprimorar a jornada do cliente. “O futuro dos negócios passa pelo entendimento profundo do comportamento humano”, finaliza Del Hoiyo.
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