
Empreender no setor jurídico brasileiro é um desafio que exige coragem, visão estratégica e profundo conhecimento das regras que regem a profissão. Em um mercado ainda marcado por práticas tradicionais e limites regulatórios rígidos, inovar exige mais do que vontade: é preciso criatividade com responsabilidade.
Crescimento com inovação
É nesse cenário que atuam nomes como Graziano Munhoz, CEO do Legraz Group, e Gabriel Charaf Bdine, fundador da BD in Law. À frente de negócios que desafiam o status quo da advocacia, eles mostram que é possível crescer com inovação mesmo em um setor altamente regulado.
“Publicidade, estrutura societária e captação de clientes são áreas com limitações claras”, afirma Graziano. Para ele, além das barreiras legais, há um conservadorismo que dificulta mudanças, inclusive nas formas de gestão e entrega de valor. No Legraz Group, a resposta foi integrar direito, negócios e tecnologia, com foco em compliance, governança e ESG. A empresa se posiciona como parceira estratégica na estruturação e proteção de empresas.
É preciso ficar atento aos limites éticos
Gabriel Charaf Bdine reforça a importância de respeitar os limites éticos da profissão. “Muitas lawtechs erram ao tentar impor soluções que não cabem na realidade dos escritórios”, explica. Ele defende uma inovação baseada em eficiência, com uso de ferramentas como Legal Operations, automação de tarefas e inteligência artificial aplicada à rotina dos advogados.
Apesar dos desafios, os dois empresários concordam que o setor está em transformação — e que a inovação mais promissora é aquela que nasce da escuta, da compreensão das dores do mercado e da integração entre tradição e modernidade.
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