
Proteger ativos intelectuais é mais do que uma medida preventiva: é uma estratégia para garantir a competitividade e a longevidade de qualquer negócio. É o que defende a advogada e empreendedora jurídica Lívia F. Silva, especialista em Propriedade Intelectual e cofundadora do França e Leon Advocacia. Para ela, o primeiro passo é entender o que realmente constitui um ativo intelectual — marcas, identidade visual, produtos exclusivos, conteúdos criados e o know-how interno.
Mapeamento evita prejuízos
O mapeamento contínuo desses bens é essencial para evitar prejuízos, perda de exclusividade e danos à reputação. “Sem registro adequado, o risco de violar direitos de terceiros aumenta, podendo resultar em indenizações e ações judiciais”, alerta.
Existem diversas ferramentas para proteger marcas
As ferramentas para essa proteção incluem registro de marca no INPI, registro de patentes e desenhos industriais, direitos autorais e contratos de confidencialidade. “Uma boa estratégia combina registro, monitoramento e uso correto. É assim que se evita que anos de trabalho e investimento sejam colocados em risco”, avalia.
Proteção deve ser parte do planejamento estratégico
Além disso, a especialista reforça que a proteção de ativos intelectuais deve ser integrada ao planejamento estratégico da empresa. “Não é uma ação pontual, e sim um processo contínuo que acompanha o crescimento e as mudanças do negócio. À medida que novos produtos, serviços ou conteúdos são desenvolvidos, a estratégia de proteção precisa ser atualizada”, finaliza.